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01-04-2003

Porquê tanta morte?


Silveiro

Silveiro Porquê tanta morte? Numa semana faleceram quatro pessoas no Silveiro. Mas a verdade é que esta situação tem-se verificado com tanta frequência, principalmente ao longo dos últimos doze anos, o que nos leva a questionar o porquê de tão má sorte. De facto, as tragédias têm acontecido com bastante frequência no Silveiro, uma aldeia com cerca de 800 habitantes, que deve, por certo, em termos de povoação, ter uma percentagem assustadora. Das mais variadas formas, a morte, palavra horrorosa por tudo o que de mau traz e pelas marcas que deixa, tem assolado o Silveiro em números assustadores que nos leva a nós silveirenses a meditar sobre os motivos de tal merecimento. A nossa aldeia tem sido exemplo cabal de progresso, determinação e querer, de tal forma que, como já referimos várias vezes, em breve, será uma aldeia modelo, dadas as magníficas infra estruturas existentes, fruto do querer das suas instituições, porque as terras são aquilo que as pessoas querem que elas sejam. E o Silveiro é grande porque as suas gentes são enormes. Pode-se inferir que não somos merecedores de tal sorte. Com tudo o que tem acontecido, até no sofrimento, temos que ser grandes, mas, com o bairrismo que é nosso apanágio, com a entreajuda e espírito de solidariedade necessários, todos vamos resistindo, mas, lá que é muita coisa horrível, ai isso é, até porque muita gente jovem, muito válida, com muito para dar, tem sido vítima desta dura realidade. Todavia, há uma questão que talvez seja pertinente, colocar muitas pessoas têm falecido de cancro. É também uma percentagem anormal para o número de habitantes da aldeia. Não será esta situação passível de estudo pelas entidades competentes? Que causas poderão estar subjacentes? É que, apesar de termos uma população talvez idosa, há situações enigmáticas e difíceis de explicar. A última semana talvez tenha adensado o nosso sofrimento, porque foram quatro pessoas a partir, e duas ainda em pleno fulgor, com muito para dar, apesar das de mais idade também deixarem profunda e eterna saudade. Daí estas palavras de reflexão, alerta e até conforto, para todos aqueles que têm sofrido com tanta tragédia, que, no fundo somos todos os silveirenses, porque numa aldeia como a nossa, todos somos família, e falar da morte não é agradável para ninguém. Só que as tragédias que têm acontecido nesta terra, fazem-nos meditar e fazem sofrer muita gente, por isso, mais uma vez, vamos ter que mostrar a nossa força, a nossa coragem e a nossa solidariedade, de que tanto temos dado provas. Paulo Martins (30 Out / 17:06)

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